quarta-feira, 28 de julho de 2010

Michele Ruzicki - nova Mestre em Gestão do Esporte - defendeu a interação entre os cursos de Educação Física e empresas do mercado de trabalho

Professores Lamartine da Costa e Marisete Safons também participaram da banca examinadora

Em defesa que durou duas horas e meia, no dia 27 de julho de 2010, Michele do Coito Ruzicki obteve o título de Mestre em Educação Física.

Foi a quarta profissional a obter o título na linha "Gestão do Esporte", pela Faculdade de Educação Física (FEF), da Universidade de Brasília (UnB).

Especificamente, Michele pesquisou quanto à necessidade de um relacionamento próximo e permanente entre as instituições de ensino superior que possuem o curso de graduação em Educação Física e as organizações que contratam esses profissionais no mercado de trabalho que, no caso deste estudo foram pesquisadas academias de atividades físicas. Partiu do pressuposto que um contato contínuo e um eficiente intercâmbio entre essas instituições irá propiciar cursos mais alinhados com as necessidades do mercado e a formação de profissionais mais competentes no desempenho profissional.

Michele Ruzicki durante a arguição realizada pela banca examinadora

Foram pesquisados os nove cursos de Educação Física credenciados no Distrito Federal - sendo que a direção de um deles se recusou de participar do estudo - e 27 academias de atividades física de Brasília.

Como resultado, o estudo demonstrou que os dirigentes dos cursos de Educação Física e das academias de atividades físicas possuem o entendimento que um profícuo relacionamento interinstitucional é fundamental todos os envolvidos no processo, com reflexos significativos para a sociedade, que receberá serviços de melhor qualidade. Mas, a despeito dessa compreensão, a pesquisa constatou a quase inexistência de relacionamento entre as organizações que formam e as que contratam os profissionais de Educação Física.


A banca examinadora

A banca examinadora da dissertação foi composta pelo Professor Paulo Henrique Azevêdo (presidente da banca e orientador do trabalho), Professor Lamartine Pereira da Costa (membro externo e referência internacional da moderna Educação Física) e Professora Marisete Peralta Safons (membro interno e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Educação Física da UnB).

A presença e participação do Professor Lamartine foram fundamentais, pois trata-se de um expoente da Educação Física Brasileira e que serve de exemplo para todos os profissionais da nossa área. Ele ressaltou a relevância da pesquisa realizada por Michele Ruzicki, que - segundo seu entendimento - produzirá repercussões significativas na linha de pesquisa sobre gestão do esporte, no meio acadêmico, no ambiente profissional do Educador Físico e, por conseguinte, na sociedade como um todo.

Da esquerda para a direita: Paulo Azevêdo, Michele Ruzicki, Lamartine da Costa e Marisete Safons


O orientador e a nova Mestre em Educação Física, em Gestão do Esporte.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Formação acadêmica em Educação Física a distância


Educação e curso de Educação Física mediado por tecnologias virtuais

Inicialmente, o que vem a ser aprendizagem e educação a distância?

(a) Aprendizagem é um processo e pode ser definido de forma sintética como o modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento (http://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem).

(b) Educação a Distância (EAD) é um processo de desenvolvimento pessoal e profissional no qual professores e estudantes podem interagir, virtual e presencialmente, por meio da utilização didática das tecnologias da informação e da comunicação, bem como de sistemas apropriados de gestão e avaliação, em larga escala, mantendo a eficácia do ensino e da aprendizagem (www.ufmg.br/proplan/glossario/e.htm).

Na educação a distância é necessário que o processo ensino-aprendizagem tenha um cunho motivacional destacado e isso pode ser realizado com o uso de diversas técnicas, atividades e tecnologias. O uso pedagógico de recursos audiovisuais é um dos procedimentos que podem ser bem utilizados e que tendem a prender mais a atenção do aluno nos conteúdos ministrados. Intercalar atividades mais “densas”, com filmes, sons e imagens, é uma boa estratégia para a aprendizagem e altamente factível no ambiente virtual.

Outra importante atividade é a utilização dos fóruns e das salas de bate-papo, onde se tornam possíveis, mesmo a distância, a interação entre os participantes, até de maneira imediata.

A possibilidade de troca de informações permanente dos alunos com os professores e tutores é outro ponto alto desse processo, já que isso pode ocorrer com e sem hora marcada, com muito maior autonomia e liberdade por parte de todos os participantes.

Até muito pouco tempo, falar em ensino a distância em Educação Física era algo temerário e deixava o comentarista em situação de quase total descrédito junto à sua platéia.

Após algumas iniciativas, o cenário começa a mudar e algo que ocorria apenas em cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, passou, agora, para cursos de graduação a distância, com características especiais para a sua realização.

Dentre o curso de especialização, podem ser citados:

Curso de especialização em esporte escolar: desde 2004, realizado em parceria do Ministério do Esporte, com a Universidade de Brasília. Este curso atendeu a milhares de professores de quase todo o Brasil e que atuavam no Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte e ainda continua em atividade. Os alunos recebem um material impresso para estudo e mantêm permanente contato com seus tutores para dirimirem dúvidas e realizarem suas tarefas. Ao final do curso, o aluno elabora uma monografia, sob a orientação de um professor designado pela coordenação.

Curso de especialização em Estudos Avançados do Lazer: em 2005, realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Universidade Corporativa do Serviço Social da Indústria (UniSesi). Criado com o objetivo de qualificar educadores e gestores da área, priorizando as estratégias de educação a distância.

Curso de licenciatura em Educação Física: desde 2007, Modalidade Semipresencial, oferecida pela Universidade de Santo Amaro (Unisa). Esse novo curso de Educação Física possui até 20% da carga total ministrada via web, de acordo com autorização do MEC, através da Portaria 4.059, de 10-12-04.

Curso de licenciatura em Educação Física a Distância: desde 2007, realizado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC). Modalidade a distância (Semi-presencial) e o licenciado fica habilitado a lecionar Educação Física nos três níveis da Educação Básica. As atividades presenciais serão feitas nas sextas-feiras e nos sábados (em média duas vezes por mês).

Curso de Graduação em Educação Física a distância: realizado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com a Universidade de Brasília (UAB), desde o início de 2008 e que está sendo um grande grande desafio a ser consolidado.

Enfim, estamos começando a experimentar uma nova vida acadêmica.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Fundamentos da Pesquisa em Educação a Distância

Universidade de Brasília - UnB
Formação de Professores – UAB

Atividade do Módulo 3 – Tópico 2a

Fundamentos da Pesquisa em Educação a Distância e o Projeto Hiperpesquisa: uma Oficina de Pesquisa em Rede

Elaborada por Paulo Henrique Azevêdo

Atualmente já se observam pesquisadores do mundo inteiro, posicionados em locais extremos, uns em relação aos outros, produzindo coletivamente, conhecimento fundamental para toda a nossa sociedade. É claro que estamos tratando de profissionais com informação e tecnologia suficientes para a realização de pesquisa em tempo real. Mas, como pode ser feito para incluirmos pessoas sem conhecimento e tecnologia suficiente para tal atividade?

A experiência de sucesso do Projeto Hiperpesquisa é, para mim, que não o conhecia e nem a outros similares, uma motivação pessoal e profissional para a realização de investigação em educação a distância.

Entendo que a pesquisa em educação a distância passa, inicialmente, pela conscientização dos atuais investigadores, sobre a existência (muitos se recusam a aceitar a sua existência) e o papel da pesquisa, neste mundo onde as enormes distâncias são vencidas pela tecnologia da informação e da comunicação. Reduzida esta resistência, um passo largo já terá sido dado.

Outro ponto relevante é a preparação das pessoas para atuarem neste ambiente e aprenderem a agir de maneira participativa, interativa e cooperativa. Não em apenas uma ou duas dessas atitudes, mas nas três acima citadas. Preparar as pessoas é não “gastar” recursos tentando iniciar o aprendizado sozinho, mas aproveitando o muito que diversas organizações já desenvolveram sobre o assunto, ao longo de décadas.

Uma equipe multidisciplinar atuante e competente é outro ponto saudável para o início e desenvolvimento do processo de pesquisa em educação a distância. A construção de um ambiente ou plataforma de educação a distância já exige grande participação, interação e cooperação entre desenvolvedores, pedagogos, pesquisadores, professores e todas as demais pessoas envolvidas nesta ação. As atividades dos demais componentes estarão, da mesma forma, carentes da atuação de toda a equipe.

O planejamento e o esforço para o cumprimento das atividades é outro elemento fundamental para que a pesquisa em educação a distância possa ser bem realizada. Uma investigação não pode sofrer solução de continuidade e precisa seguir uma orientação que permita cumprir uma série de etapas até a sua conclusão.

Outros pontos podem ser considerados, tais como políticas favoráveis a esta iniciativa, recursos compatíveis com as necessidades, um bom intercâmbio entre diversas instituições, dentre outros.

No que toca às minhas expectativas de realização de pesquisa em educação a distância, penso que, no momento, encontro-me motivado com tudo o que estou vendo e realizando, a despeito do enorme desafio que se enfrenta e que se enfrentará mais ainda, quando iniciar o curso.

Na Educação Física, é bem visível a complementariedade de suas diversas áreas e é com essa característica que poderemos utilizar a rede que está se formando, para a realização de pesquisa em educação a distância. Grupos de professores já atuam de maneira presencial, na realização de pesquisa e isso se fortalecerá com a demanda aberta pela UAB e que pode e deve se estender para outras áreas do conhecimento, já que outros cursos já começaram e existe a perspectiva de início de diversos outros.

Enfim, muito há que se aprender para ensinar. O mais importante é que estamos observando algo novo acontecendo e isso, por si só, já é motivo de grande movimentação em nosso meio acadêmico.

Gestão de Sistemas de Educação a Distância

Universidade de Brasília - UnB
Formação de Professores – UAB

Atividade do Módulo 3 – Tópico 1

Gestão de Sistemas de Educação a Distância

Elaborada por Paulo Henrique Azevêdo

O primeiro ponto a ser analisado, ao se discutir os sistemas de educação a distância é a questão geográfica e espacial, que não podem ser uma dificuldade, mas uma característica desse sistema, que, tal como um outro qualquer, possui recursos convencionais e específicos para a consecução de seus objetivos. Nesse caso específico, a educação a distância implica em agilidade de comunicação e na utilização de elementos didáticos que busquem a participação, interação e cooperação entre instituições, gestores, professores, alunos e tutores.

Para Bof (http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ead/eadtxt2b.htm), sistemas de educação a distância são complexos e exigem uma gestão eficiente para que os resultados educacionais possam ser alcançados. Uma vez definidos os objetivos educacionais, o desenho instrucional, etapas e atividades, os mecanismos de apoio à aprendizagem, as tecnologias a serem utilizadas, a avaliação, os procedimentos formais acadêmicos e o funcionamento do sistema como um todo, é fundamental que se estabeleçam as estratégias e mecanismos pelos quais se pode assegurar que esse sistema vá efetivamente funcionar conforme o previsto. Para esta autora, a gestão é um fator-chave para assegurar a qualidade e o sucesso de programas e cursos nessa modalidade.

O sistema UAB representa um marco para o sistema de educação do Brasil, pois constitui um desafio a ser superado, para a consolidação desse tripé participação, interação e cooperação, pois vivemos um sistema educacional cada vez mais individualizado, mesmo que predominantemente presencial. Às IFES compete o inovador trabalho de prepararem-se e a seus quadros, para um modelo educacional que utiliza tecnologias da informação e da comunicação, que possuem como principal característica, a grande velocidade em sua evolução.

Um dos pontos que desejo comentar é a preparação dos recursos humanos que aturarão na educação a distância. Particularmente no Brasil, temos o hábito de aprender fazendo, pensando que este processo será menos dispendioso. Ocorre que o desperdício temporal, de material e com o denominado “retrabalho” serão significativamente superiores aos investimentos realizados com a preparação realizada em ambientes de conhecimentos consolidados sobre o assunto. Assim, penso, o início das atividades de educação a distância seriam muito mais previsíveis, sem sobressaltos e pouco sujeito a mudanças no calendário planejado.

O curso em que atuo é o de graduação em Educação Física, no qual sou responsável pela disciplina “Informática Instrumental”, que tem como ementa, “o estudo de conceitos e aplicações básicos de sistemas de computação. Hardware e Software. Software aplicativos de uso específico. Aplicações da Informática no campo da Educação Física”.

A disciplina está sendo construída com o apoio da coordenação do curso, dos professores, na Formação de Professores - UAB e pela troca de experiência entre os participantes do nosso e de outros cursos.

No meu caso, optei por uma abordagem que permite que o aluno vá, no primeiro momento, nos locais onde pode encontrar uma aplicação da informática para a melhoria da qualidade dos serviços prestados em Educação Física, esporte, recreação e lazer. Ao retornar dessa atividade de campo, ele irá relatar o que encontrou ao professor. Em seguida, apresentará seus questionamentos e discutirá com os colegas em um fórum específicos. Ao verificar os pontos relevantes da discussão, o professor oferecerá à turma, os conteúdos que conduzam à reflexão e conclusões sobre o tema. Uma sessão de bate-papos deve concretizar o processo em grupos de até dez alunos.

Sempre seguindo a previsão da disciplina, os alunos seguirão esse processo, até o final das atividades.

Para a criação e gestão de uma disciplina, entendo que alguns pontos, dentre outros também relevantes, forma observados.

· Apresentação visual favorável à compreensão de como tudo irá acontecer: o aluno deve iniciar a semana ou módulo, sem a menor dúvida sobre o que irá desenvolver naquele período. Dúvidas no ensino presencial é falha grave, na educação a distância compromete a estratégia para todo o grupo. Assim, o material deve ser colocado em seqüência, com títulos que já descrevam o seu significado e motive o aluno a percorrer aquela etapa.

· Padronização: não há espaço na educação a distância, para atitudes isoladas. O que será feito deve ser feito por todos, para que não se perca a referência para uma avaliação justa e compatível com os objetivos almejados.

· Os professores e tutores devem educar pelo exemplo: tudo o for orientado aos alunos deve ser objeto de realização por todos os professores e tutores. Desta forma, se a orientação é para usar arquivo com extensão “rtf”, para enviar textos durante o curso, para evitar a transmissão do vírus de macro que podem ser ocorrer arquivos com a extensão “doc”, todos os professores e tutores também devem seguir esta orientação e não apenas cobrar isso dos alunos. Esse é um pequeno exemplo, que pode ser extrapolado para diversas outras situações.

· Aprender - antes de mais nada - a utilizar a plataforma e suas ferramentas, como mecanismo inicial de desbloqueio de tudo o que uma nova forma de ensino sempre propicia aos iniciantes

Assim, e com base nas inúmeras atividades de tentativa e erro, a disciplina está sendo criada e recriada a cada vez que percebo que algo está errado, ou que deve ser melhorado.

Existe uma grande ansiedade em conhecer as falhas pedagógicas, metodológias e técnicas que serão encontradas pelos próprios discentes e sobre quais soluções poderemos dar para equacionar essas deficiências.

Agora, devemos trabalhar o curso até a sua apresentação oficial aos nossos alunos.

Software livre e o seu uso em Educação Física

Tarefa final do Módulo 2 - Tópico 3

Tendo como base o texto abaixo, envie os seus comentários sobre o que está solicitado ao final.


Universidade de Brasília - UnB
Formação de Professores – UAB

Curso de Graduação em Educação Física

Disciplina:
Informática Instrumental
Docente:
Prof. Dr. Paulo Henrique Azevêdo


Conhecendo o Software Livre e o software que não é livre

Coletânea de textos organizados


Como já vimos anteriormente, Hardware é todo o equipamento, suas peças, as partes físicas, isto é, tudo o que "pode ser tocado". Por exemplo, memória, processador, gabinete, disco rígido, etc. Alguns equipamentos como monitor, teclado e mouse, além de serem hardware, são também chamados de periféricos.

Já o software é o conjunto de comandos, instruções e rotinas determinadas ao computador, para que ele execute determinadas tarefas. Pode ser definido como a parte não palpável do equipamento, ou seja, toda a parte lógica, intangível e virtual, onde estão incluídos o sistema operacional e os diversos do computador. Essas instruções são elaboradas a partir de linguagens de programação específicas. Existem diversas modalidades


1. Software Livre

http://www.softwarelivre.gov.br/SwLivre/

O texto a seguir com a definição de software livre é de autoria do Prof. Roberto Hexsel do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná.
Para acessar e baixar o texto completo, intitulado "Propostas de Ações de Governo para Incentivar o Uso de Software Livre", vá até o endereço http://www.inf.ufpr.br/~roberto/public.html.

Software Livre (Free Software) – é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribui-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. E importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a possibilidade de uso não-gratuito em todas as categorias listadas no que segue. Há uma cópia da definição de software livre pela Free Software Foundation publicada na página http://www.fsf.org/philosophy/free-sw.pt.html

Copyleft – A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação internacional de copyright, que tenta justamente impedir que alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização do/s autor/es. As licenças que acompanham software livre fazem uso da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft.

GPL – A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. (veja também a recém publicada licença CC-GNU GPL [Brasil]).

Debian – A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são: (a) a redistribuição deve ser livre; (b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser redistribuído; (c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original; (d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado; (e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de utilização do software; (f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra; e (g) a licença não pode 'contaminar' outro software.

Open Source – A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas.

BSD – A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada 'permissiva' porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre.

X.org – O Consórcio X distribui o X Window System sob uma licença que o faz software livre mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob a licença da X.org que são software livre, e outras distribuições não o são. Existem algumas versões não-livres do sistema de janelas X11 para estações de trabalho e certos dispositivos do IBM-PC que são as unicas funcionais disponíveis, sem similares distribuídos como software livre.

Software em Domínio Público – é software sem copyright. Alguns tipos de cópia, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite que restrições adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou de trabalhos derivados.

Software Semi-livre – é software que não é livre, mas é concedida a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Exemplos de software semi-livre são as primeiras versões do Internet Explorer da Microsoft, algumas versões dos browsers da Netscape, e o StarOffice.

Freeware – O termo freeware não possui uma definição amplamente aceita mas é usado com programas que permitem a redistribuição mas não a modificação, e seu código fonte não é disponibilizado. Estes programas não são software livre.

2. Software que não é livre

Existem, também, os softwares que não são livres e que abaixo são conceituados.

Shareware – é o software disponível com a permissão para que seja redistribuído, mas a sua utilização implica no pagamento pela sua licença. Geralmente, o código fonte não está disponível e, portanto, modificações são impossíveis.

Software Proprietário – é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu proprietário. Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo.

Software Comercial – é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

3. Faça os seus comentários
  1. Qual o tipo software e a licença que podem ser a melhor solução para a inclusão digital das pessoas no mundo.
  2. Qual a relação do software livre com a Educação Física, esporte, recreação e lazer.