Tarefa final do Módulo 2 - Tópico 3
Tendo como base o texto abaixo, envie os seus comentários sobre o que está solicitado ao final.
Universidade de Brasília - UnB
Formação de Professores – UAB
Curso de Graduação em Educação Física
Disciplina: Informática Instrumental
Docente: Prof. Dr. Paulo Henrique Azevêdo
Conhecendo o Software Livre e o software que não é livre
Coletânea de textos organizados
Como já vimos anteriormente, Hardware é todo o equipamento, suas peças, as partes físicas, isto é, tudo o que "pode ser tocado". Por exemplo, memória, processador, gabinete, disco rígido, etc. Alguns equipamentos como monitor, teclado e mouse, além de serem hardware, são também chamados de periféricos.
Já o software é o conjunto de comandos, instruções e rotinas determinadas ao computador, para que ele execute determinadas tarefas. Pode ser definido como a parte não palpável do equipamento, ou seja, toda a parte lógica, intangível e virtual, onde estão incluídos o sistema operacional e os diversos do computador. Essas instruções são elaboradas a partir de linguagens de programação específicas. Existem diversas modalidades
1. Software Livre
http://www.softwarelivre.gov.br/SwLivre/
O texto a seguir com a definição de software livre é de autoria do Prof. Roberto Hexsel do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná.
Para acessar e baixar o texto completo, intitulado "Propostas de Ações de Governo para Incentivar o Uso de Software Livre", vá até o endereço http://www.inf.ufpr.br/~roberto/public.html.
Software Livre (Free Software) – é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribui-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. E importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a possibilidade de uso não-gratuito em todas as categorias listadas no que segue. Há uma cópia da definição de software livre pela Free Software Foundation publicada na página http://www.fsf.org/philosophy/free-sw.pt.html
Copyleft – A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação internacional de copyright, que tenta justamente impedir que alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização do/s autor/es. As licenças que acompanham software livre fazem uso da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft.
GPL – A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. (veja também a recém publicada licença CC-GNU GPL [Brasil]).
Debian – A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são: (a) a redistribuição deve ser livre; (b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser redistribuído; (c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original; (d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado; (e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de utilização do software; (f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra; e (g) a licença não pode 'contaminar' outro software.
Open Source – A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas.
BSD – A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada 'permissiva' porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre.
X.org – O Consórcio X distribui o X Window System sob uma licença que o faz software livre mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob a licença da X.org que são software livre, e outras distribuições não o são. Existem algumas versões não-livres do sistema de janelas X11 para estações de trabalho e certos dispositivos do IBM-PC que são as unicas funcionais disponíveis, sem similares distribuídos como software livre.
Software em Domínio Público – é software sem copyright. Alguns tipos de cópia, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite que restrições adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou de trabalhos derivados.
Software Semi-livre – é software que não é livre, mas é concedida a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Exemplos de software semi-livre são as primeiras versões do Internet Explorer da Microsoft, algumas versões dos browsers da Netscape, e o StarOffice.
Freeware – O termo freeware não possui uma definição amplamente aceita mas é usado com programas que permitem a redistribuição mas não a modificação, e seu código fonte não é disponibilizado. Estes programas não são software livre.
2. Software que não é livre
Existem, também, os softwares que não são livres e que abaixo são conceituados.
Shareware – é o software disponível com a permissão para que seja redistribuído, mas a sua utilização implica no pagamento pela sua licença. Geralmente, o código fonte não está disponível e, portanto, modificações são impossíveis.
Software Proprietário – é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu proprietário. Para usar, copiar ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo.
Software Comercial – é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.
3. Faça os seus comentários
- Qual o tipo software e a licença que podem ser a melhor solução para a inclusão digital das pessoas no mundo.
- Qual a relação do software livre com a Educação Física, esporte, recreação e lazer.